A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Ela ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra (ou nigra). Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores. Entretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão, alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso autônomo. Os principais sintomas motores se manifestam por tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha.
Sabe-se que os sintomas da doença devem-se à degeneração dos
neurônios da substância negra, no entanto, na maioria das vezes, é desconhecido
o motivo que leva a essa degeneração.
A DP é apenas uma das formas, embora a mais freqüente, de
parkinsonismo. O termo parkinsonismo refere-se a um grupo de doenças que
apresentam em comum os mesmos sintomas, associados ou não a outras manifestações
neurológicas. A DP é também chamada de parkinsonismo primário ou idiopático
porque é uma doença para a qual nenhuma causa conhecida foi identificada. Por
outro lado, diz-se que um parkinsonismo é secundário quando uma causa pode ser
identificada ou quando está associada a outras doenças degenerativas. Cerca de
2/3 de todas as formas de parkinsonismo correspondem à forma primária.
O fator genético exerce influência, mas em números, é pouco
representativo neste mal.
Os fatores que podem desencadear a síndrome parkinsoniana ou
parkinsonismo, são:
a) Uso exagerado e contínuo de medicamentos. Um exemplo de
substância que pode causar parkinsonismo é a cinarizina, usada freqüentemente
para aliviar tonturas e melhorar a memória, a qual pode bloquear o receptor que
permite a eficácia da dopamina.
b) Trauma craniano repetitivo. Os lutadores de boxe, por
exemplo, podem desenvolver a doença devido às pancadas que recebem
constantemente na cabeça. Isso pode afetar o bom funcionamento cerebral.
c) Isquemia cerebral. Quando a artéria que leva sangue à região
do cérebro responsável pela produção de dopamina entope, as células param de
funcionar.
d) Freqüentar ambientes tóxicos, como indústrias de manganês
(de baterias por exemplo), de derivados de petróleo e de inseticidas.
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