Itabaianinha surgiu à sombra de um tamarindeiro. Cidade rica e promissora.
A
povoação de Itabaianinha, distante 118 quilômetros da capital, surgiu embaixo de
um pé de tamarindo, onde os tropeiros, principalmente de Itabaiana, descansavam.
Por isso eles acabaram batizando a localidade com o mesmo nome da cidade em que
viviam, acrescentando o diminutivo ‘inha’.
Foi nesse local que teve início
uma pequena feira, onde eles comercializavam seus produtos.
Apesar de rico e
promissor, nos últimos anos o município estacionou no tempo.
A cidade de
Itabaianinha passou a ser conhecida como ‘Princesa das Montanhas’, por estar
localizada numa área bastante montanhosa, a 225 metros acima do mar. Fica entre
as serras do Babu, na divisa com Riachão do Dantas; dos Cavalos, Ilha e
Catramba, divisa com Tobias Barreto; Pilões, Antas, Ovelhas, Flor da Roda, Pedra
Branca, Brejo, Bica e o Alto do Urubu, a leste da sede do município.
Há
uma versão popular de que essa localidade foi fundada no século XVIII por
tropeiros de Itabaiana, que teriam colocado o nome de Itabaianinha por acharem
que as duas localidades tinham semelhanças. Já os historiadores Laudelino Freire
e Clodomir Silva afirmaram em seus escritos que o município teria sido
primitivamente uma aldeia de índios.
Essa povoação passou à condição de
freguesia em 6 de fevereiro de 1835 com a denominação de Nossa Senhora da
Conceição de Itabaianinha, sendo desmembrada da de Nossa Senhora dos Campos,
hoje Tobias Barreto. Logo depois, em 19 de fevereiro, transformou-se em vila,
compreendendo a freguesia de Nossa Senhora do Tomar do Geru.
Foi em 19 de
setembro de 1891, através da lei nº 3, que Itabaianinha passou à categoria de
cidade, mas só em 19 de outubro de 1915, através da lei nº 680, foi realmente
emancipada.
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